segunda-feira, 1 de novembro de 2010

   - Saussurianismo


 

Ferdinand de Saussure inscreve-se num paradigma distinto, operando um corte epistemológico nos estudos da linguagem, e rompendo, dentre outras coisas, com os estudos gramaticais do século 19, num outro contexto científico.

Os comparatistas, como se pôde notar, analisavam os elementos lingüísticos isoladamente, enquanto o mestre genebrino, passa a considerá-los enquanto termos constituintes de um sistema (elementos em relação).

Nesse sentido, vê se que Saussure não se preocupava com a função, mas sim com o funcionamento, os deslocamentos.

O Saussure – DO CLG – deixa de fora questões relativas a Parole, ao sujeito, e a história. Tal decisão não pode ser atribuída a uma ingenuidade, uma vez que tinha profundo conhecimento do objeto pelo qual se propôs a estudar. Pode-se dizer que o mestre opta/escolhe estudar determinado objeto, em determinadas formas. Assim, as grandes opções/escolhas saussurianas foram:

Langue ( X ) Parole ( )

Diacronia ( ) Sincronia ( X )


Outras dicotomias: Sintagma VS Paradigma
  
                             Significado VS Significante.


Outros conceitos: “signo linguístico “, “linearidade do signo linguístico”, “mutabilidade e imutabilidade do signo linguístico”, “arbitrariedade do signo linguístico”, “valor”, dentre outros.



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